segunda-feira, outubro 10, 2005

Sobre a ironia

Em um dia qualquer, entre o ano de 79 e 80 recebemos a visita do tio Tiquinho. Ele era o irmão do meu avô materno. Antes de continuar com essa leitura, pare um pouco, olhe para o lado superior esquerdo do seu campo de visão, apóie o queixo na mão esquerda, de um jeito que você possa dar aquela coçada analítica e tente imaginar o figura. Tio Tiquinho...

Alguém visualizou um cara de 1m90 e quase 200 kg? Pois bem, esse era o tio Tiquinho. Do ponto de vista de um piá de quatro anos, um tampinha, aquele sujeito foi e é o maior ser humano que já existiu. Era gente que não acabava mais! Como um cara chamado Altino virou Tiquinho? Acho que só posso culpar a ironia dos Goetten. Ou alguma piada interna que se perdeu no tempo.

E analisando os nomes dos Goetten em geral e a quantidade de caras cuja certidão de nascimento começa com “Al”, acho que os caras não vieram da Alemanha, mas devem ser árabes. Só pode: Alfredo(6), Aldori, Altamir, Altino(2), Albari, Aldair, Alvino, Algemiro, Alcides e, antes de chegar até o Alessandro aqui, teve um Alecindro!

Só pra constar, um pouco de religião. O primeiro Goetten que chegou no Brasil era um sujeio chamado Adão. Como deve ter sido difícil achar uma Eva, resolveu seguir o coração e se casou com uma moçoila chamada Ana Bárbara Roth. Não se sabe por qual motivo saiu da Alemanha, nem o porquê de escolher Santa Catarina para morar, mas ser filho de uma moça chamada Catharina pode dar algumas pistas. Se gostou da historinha, aqui tem mais...

1 Comments:

At 5:24 PM, Blogger Priscilla said...

Alecindro? Putz...

 

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