sexta-feira, outubro 14, 2005

Pateta

A história conta que eu tive três patetas e duas bolinhas. Três cachorros com o nome Pateta. O primeiro deles eu não lembro direito e é bom não viajar muito. O segundo foi nesta casa. Como o lugar era espaçoso e grande, havia até espaço pra um bicho grande ficar escondido. E foi o que aconteceu.

Até onde eu lembro, o Pateta 2 estava embaixo do assoalho, bem lá no fundo. O que eu lembro bem é que foi uma luta tirá-lo de lá, que o coitado tava muito machucado e, mesmo com o tamanho grande, tinha medo de tudo. Os adultos da história concluíram que ele havia sido maltratado por algum dono e se escondeu ali na minha casa. Adotamo-lo(rárárá).

Minha mãe e a dona Cibila, vó da Fabíola, pelearam bastante pra curar o coitado do cachorro. Demorou pacas pra ele confiar em seres humanos de novo, pelo menos é o que parecia. Mas ele só virou um cachorro de verdade, daqueles que latem até pra passarinho no fio de luz, na nossa casa seguinte. Novas teorias adultas concluíram que ele ficou com trauma da casa, do bairro, e só com novos ares o Pateta santo cristo se libertou...